Conselho Escolar CEJA Prof. MOreira Campos: abril 2012

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Resultado da Reunião de 30 de março de 2012

Encaminhamentos da reunião anterior: chegada de professores para lotação no atendimento de Química e do SASP; regularização da lotação do professor Uilson no Centro de Multimeios; transferência das 100 horas da professora Aparecida da Escola Eudoro Correia para o CEJA; manutenção de uma hora de intervalo para jornada de trabalho dos professores.
Realização de reunião envolvendo o Centro de Multimeios, o Conselho Escolar e a Direção cujos desdobramentos resultaram no estabelecimento de prazos para a concretização dos projetos no corrente ano.
Posterior reformulação na composição dos membros do Conselho.
Prestação de contas da verba para serviços: falta efetivar o pagamento de R$ 75,00 referente à faixa do projeto "Qual a sua cor"; pendência na divulgação deste projeto na imprensa escrita, na confecção de banners e cartazes; pagamento realizado em virtude da contratação do ônibus para Redenção.
Antecipação da comemoração do dia 13 de maio para o dia 11 de maio com propostas de palestras e filmes a serem definidos posteriormente.
Confecção de um grande mural informando sobre os trabalhos do Conselho com sugestões de pautas, resultados de cada reunião e as ações.
Formação continuada dos conselheiros por meio dos cadernos do MEC.
Relização de um encontro dos Conselhos Escolares dos CEJA'S de Forteleza para socializar experiências exitosas em data a ser definida posteriormente.

EDITORIAL

Novo Conselho, novos hábitos.

Tradicionalmente, a sociedade brasileira não participa de forma ativa das esferas de decisões, o que contraria o espírito democrático aperfeiçoado ao longo dos últimos dois séculos da Era Moderna.
Basta fazermos uma viagem no tempo, percebendo como aconteceram as mudanças de regime político do país: a Proclamação da Independência (1822); a instituição da República (1889); a chegada de Getúlio Vargas ao poder (1930); e o início da Ditadura Militar (1964), só para citar alguns eventos de repercussão nacional. Em contrapartida, nas poucas vezes em que houve uma arregimentação da sociedade, pudemos verificar significativa alteração nos destinos do Brasil, como por exemplo, a atuação dos “caras-pintadas” e o consequente impeachment de Fernando Collor em 1992, e mais recentemente a lei “Ficha Limpa”.
A nossa Constituição nos possibilita exercermos a cidadania através do referendo, do plebiscito e da iniciativa popular. Contudo, pouco ou quase não são utilizados, o que denota o caráter passivo do brasileiro. Até porque o próprio Estado contribuiu para tal situação, com seus representantes distanciados dos reais interesses da sociedade.
No âmbito educacional, temos o Conselho Escolar, importante instrumento de participação da comunidade nos destinos da escola. Na realidade do cotidiano, no entanto, não se desenvolve nos Conselhos, salvo algumas experiências exitosas, o papel que se espera deles, ou seja, o de serem órgãos consultores, fiscalizadores e deliberativos.
Com os conselheiros recém-eleitos da escola CEJA Prof. Moreira Campos, temos a oportunidade de por em prática suas reais atribuições, objetivando a melhoria nas dimensões pedagógica, administrativa e física no espaço escolar. Desta forma, estaremos rompendo com um paradigma norteador de muitos Conselhos Escolares, dando sentido a sua existência. Chegou a vez de desconstruir uma antiga frase do grande escritor Lima Barreto, nos primeiros tempos da República, que dizia: “O Brasil não tem povo, tem público”; criando a cultura do envolvimento, a partir do Conselho Escolar, em torno dos rumos da instituição voltada para a educação de jovens e adultos.

Fabrício Liberato de Albuquerque
Pres. do Conselho Escolar